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domingo, 20 de fevereiro de 2011

E tenho lido…

 

Há várias formas de conhecer as pessoas. Olhares, toques, sexo, contratos, afinidade, desafios, sofrimentos e sabe-se lá quantos mais.

Uma de minhas preferidas é a leitura.

A escrita traz à luz mundos internos complexos e tão belos. Mundos profundos e tão densos, tanta poeira remexida, tanto conhecimento íntimo que nem se sabia que tinha.

Ganhaste um fan com suas histórias, ganhaste um apoiador para o que precisar, pois a grande noção da afinidade é a admiração pelas capacidades incríveis daqueles que gostamos.

Nào me canso de dizer:

- Mostre ao mundo seu talento!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Caminhos e Caminhos

“Quando pessoas, no passado, se aproximam de nós por puro interesse e destroem nossa confiança; acabamos errando, no presente, com pessoas que verdadeiramente nos querem bem! "Sei que a vida pode e deve me dar alguém inteiro"... quero muito acreditar nisso novamente.” (J. Perucchi)

E a dor nos visita. Ela vem por vários meios e formas: pessoas, gestos, palavras, rompimentos, mentiras, loucuras, destinos…

E após a dor vem a amargura de ter doído e ter vivido. E de perceber que não se é mais o mesmo e que confiar e sentir com clareza ainda vai demorar. Questiona-se tudo: atitudes tomadas, palavras não-ditas, em que se errou ou se houve acerto.

Depois vem a difícil e amarga noção que estamos calejados, que estamos fechados para balanço, que muros foram erguidos onde antes havia pontes.

E quando a vida coloca novas oportunidades, novos caminhos, trememos de medo, tememos a volta da mágoa anterior e tememos que seja uma ilusão o agora.

As pessoas são o que são. Não nos enganemos, pois os mesmos dilemas morais são enfrentados por todos a cada dia. O que nos diferencia são as escolhas.

Mas sinceramente, viver é um risco. Nascemos sozinhos arriscando o viver, e a cada dia, a cada passo, a cada respiração caminhamos em uma corda bamba sem rede, só não nos damos conta disso.

A dor pode até voltar, mas antes que ela venha, que vivamos intensamente grandes alegrias, que vivamos os grandes amores, que lutemos por nossos ideais, pois talvez, só talvez, o brilho da nossa felicidade diária possa ofuscar a trilha da mágoa em nossa direção.

E queiramos ser felizes.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A ti. (Por Juliana)

 

Ao visitar  O batom de Clarice nesse fim de tarde, tive uma surpresa e um rio brotou de mim, pois as palavras que fluiam me alcançavam e me acalentavam com uma certeza bela e plena.

Obrigado, minha amiga, você coroou um dia de mudanças e tristezas com um gesto de alegria todo especial.

Abaíxo o meu presente de Natal, por Juliana Gervason.

“Quando eu pedi demissão meu amigo, do rol dos melhores que se contam nos dedos de uma mão, escreveu um texto lindo para mim.

E eu disse para ele que estava "saindo para poder ficar". A mim basta que ele tenha entendido isso. =)

Hoje é ele quem precisa de um texto meu. Mas por ironia, dessas da vida, a inspiração que me vem para rabiscar resenhas sobre shampoos e alergias, me falta para dizer a ele que eu acredito nos socos da vida. 

E acredito também que a mão de Deus está lá também para nos empurrar, quando nosso corpo tem medo de pular nos novos caminhos. 

É mais ou menos assim, meu amigo: estamos diante de uma nova estrada. Mas para pegar essa nova estrada precisamos passar por um despenhadeiro. E para passar por ele não temos nada que nos proteja ou que amenize o impacto da queda. 

Há a estrada diante de nossos olhos, mas há também o despenhadeiro debaixo de nossos pés.

Muitos, meu amigo, não vêem a estrada e menos ainda o despenhadeiro. E ficam no caminho velho a vida inteira.

Outros, como eu, vêem a estrada, vêem o despenhadeiro e pulam. Pulam porque sabem que estão de mãos dadas com pessoas preciosas e que nos protegem da queda.  E vivem o novo caminho na hora em que ninguém acreditava nele.

E outros, poucos, como você, estão diante da estrada há anos, não temem o despenhadeiro porque são suficientemente fortes para enfrentar a queda. Mas não pulam. Não pulam porque têm um coração bom demais, digno demais, virtuoso demais e continuam acreditando que a outra estrada, esburacada e destruída, ainda é capaz de se reconstruir. E ficam lá, catando pedacinhos de pedra nos acostamentos para tapar os buracos, na esperança de que ajudarão muitas pessoas. 

Esses poucos como você, altruístas e visionários, acreditam que podem reconstruir um caminho enquanto vislumbram outros. 

É para estes poucos, como você, que Deus se faz essencial. Deus e sua mão certeira, em momentos inesperados, aparecem para empurrar direto pro despenhadeiro. Antes que você continue, inutilmente, catando as pedrinhas da estrada velha, acreditando que ainda é possível reconstruir o caminho antigo.

Meu amigo, Deus te empurrou pro novo caminho. Aquele, que você já vislumbrava há tanto tempo. Deus achou que era a hora de fazer você parar de reconstruir o caminho antigo para construir, finalmente, o novo. 

Enquanto você cai do despenhadeiro, eu já estou aqui embaixo, no início da estrada. Eu te espero. Pode vir. A estrada tem um horizonte lindo e esta encantadoramente iluminada esperando você chegar. Pode vir que eu te dou a mão. A queda é longa, mas essencial. E sei que você sairá dela tão forte quanto antes. Mas deixe as pedrinhas que tapam buraco para trás, meu amigo. Esta estrada aqui está nova e não precisa de remendos. Você já fez a sua parte na estrada antiga. Venha colher os bons frutos na estrada nova. Ela é linda e estava apenas esperando por você! =) “


quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A ti.

 

“Porque os outros se mascaram mas tu não

Porque os outros usam a virtude

Para comprar o que não tem perdão

Porque os outros têm medo mas tu não

Porque os outros são os túmulos caiados

Onde germina calada a podridão

Porque os outros se calam mas tu não” (Sophia de Mello Breyner Andresen)

Tua saída fechou uma porta, que ressoou pela casa e pela minha alma como um trovão. Tua saída me angustia por apresentar a mim mesmo saídas e escolhas que por muito tempo fingi ignorar e pintei como paredes falsas em minha casa.

Ao partir, ergueste a cabeça, altiva, embora eu visse tua dor e teus medos.

Alguns esperavam gritos e ladainhas, feridas e palavras ásperas, mas nada disso foi dado a seu deleite perverso.

Saíste e apontaste a covardia que gritava, escondida sob facetas e teatros de sorrisos e beleza.

Teu prazer agora é teu, teu tempo agora é teu, pertences agora a ti mesma porque empurraste a terra que cobria o sepulcro em que jazias.

Caminha e pisa forte, deixando marcas de tua passagem por esse mundo estranho.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Ela me ligou e leu…

MAINS

“Enlaçou-me nesse momento uma vontade quase chorosa de tê-lo em meus braços, enlaçado com a força que te desejei, mais de três  vezes, nos nós ofertados ao Bonfim quando ainda criança. Já me via em fé descer as ladeiras da cidade santa. Lá a vontade apontava em formas de lua saudando Iemanjá, mas era tu que vinhas a mim como Orixá vestido de branco. Quero ver-te. Quero verter-te. Que o sal seque na face os momentos, sempre únicos da felicidade que me rompe ao encontrar seus olhos dobrando a esquina.”

Gabriele Generoso – 09/11/09

E o dia se completou com beleza.

Obrigado, Vc é especial, seu lugar ninguém ocupa!