domingo, 7 de novembro de 2010

Os Degraus – Mário Quintana

Não desças os degraus do sonho

Para não despertar os monstros.

Não subas os sotãos – onde

Os deuses, por trás de suas máscaras,

Ocultam o próprio enigma.

Não desças, não subas, fica.

O mistério está é na tua vida!

E é um sonho louco esse nosso mundo…

Jardim Interior

 

Todos os jardins deviam ser fechados,

com altos muros de um cinza muito pálido,

onde uma fonte

pudesse cantar

sozinha

entre o vermelho dos cravos.

O que mata um jardim não é mesmo

alguma ausência

nem o abandono...

O que mata um jardim é esse olhar vazio

de quem por eles passa indiferente.

(Mário Quintana)

Hoje

 

Nessa tarde sem rumo, eu pensava em você.

Em seu olhar que ilumina e afasta minhas sombra interiores.

Em sua voz, que me alcança no mundo dos sonhos e diz palavras de um doloroso prazer.

Em seu toque, que me queima, que me arde, que eu anseio a cada minuto…

Em sua alma, que honro, que admiro, que amo.

 

A você, todos os meus dias