“A verdade está sempre a mostra, nua, a nossa frente. Vê-la com suas cicatrizes, marcas, rugas, curvas e dores é nossa escolha pessoal”
A reflexão sobre a verdade marcou a história da ciência e da filosofia. Sua busca, sua natureza, se é apreensível, se é uma utopia, se é imanente ou transcendente… essa procura ocupou grandes e anônimas mentes, dos castelos e mansões a casebres e favelas pelo mundo.
Milhares de respostas já foram elaboradas, dezenas de perguntas já foram feitas, mas algumas gritam em minha mente no momento: queremos ver a verdade dos fatos? Queremos pensar com sinceridade sobre nós mesmos? Queremos reconhecer a pequenez de nossos pensamentos e atitudes? Queremos viver uma vida real e planejar um futuro possível de ser vivido?
A verdade e não a ilusão, o real e não o sonho, o verossímel e não o imaginário, o palpável e não o onírico, o que a experiência mostra e não o que a tradição afirma… E me ocorre se mesmo esse dualismo cartesiano é fato, ou pura maquiagem de representações em minha pequena mente.
Bem, vivamos.
Jota. (noite de Natal, acho que fico bêbado sem beber…)