domingo, 8 de novembro de 2009

Amar, verbo estranho

Ao passar pela escadaria do prédio escuto a conversa de dois pré-adolescentes, ela, de rosto revoltado, afirmava categórica: “É impossível amar uma pessoa como aquela.” E repete afirmativa três vezes enquanto eu passava.

Mundo estranho esse, no qual crianças já falam com tanta propriedade e certezas sobre amar e malamar.

Pelo menos, que sintamos tudo com intensidade e verdade.

Abraços a vc, que me lê.

Jota.

Um comentário:

Anônimo disse...

Experiencias infantis, quem não as teve? em qualquer âmbito ou estância; amor, amizade, raiva, emoções em geral. São ridículas quando vistas por adultos, mas são sim necessárias, para que conceituemos erroneamente várias coisas e depois possamos destruí-los e transmutarmonos em pessoas novas e criar novos conceitos, e ainda na velhice fazer o mesmo, novamente. Os julgamentos jóvens não passam de um ponto de partida para que possamos mecher e remecher naquilo que pensamos. Se têm poder para fazer tal julgamento? Não sei... Mas é um modo de começar a evoluir, mesmo que através de quebras psicológicas e emocionais até achar sua VERDADE. è um experimento "retardado" através do qual começamos a pensar. Vide a maçã de Newton.