Ela caminhava pela estrada de terra naquela noite escura.
Não havia lua, nem vento.
Seus passos, rápidos e tensos, como quem deseja correr, mas já não tem mais forças para fazê-lo.
As mãos suadas se apertam em garra sobre o peito, que arfa sufocando um desejo de gritar intensamente.
O sangue machando seu longo vestido está quase seco, marcando seu colo exposto .
- Eu tinha o direito – repete mentalmente.
O silêncio a envolve. A noite a abraça.
Nunca mais voltará.