terça-feira, 7 de outubro de 2008

Lá vou eu...



Meu império, minhas palavras. Pra onde vou as levo, aonde as levo transmito quem sou, quem fui, quem desejaria ser, transmito muito para alguns, e nada pra outros. Nem penso em mudar o mundo, penso em mudar a mim mesmo, novas idéias, novas caras, novos prazeres, novas sensações, novas experiências que nunca vivi e que quero sentir. Tudo é novo no meu universo, tudo é descoberta, mesmo que seja a batida repetitiva do cotidiano ou o agito de minha diversão.
Passo a passo sigo numa melodia ocilante que me envolve cada vez mais, cada vez mais louco, cada vez mais intenso, mais pensativo, mais crítico, mais eu.
Já que tudo passa eu não posso dar bobeira, acompanho o movimento com meus passos descompassados a minha maneira, mas acompanho.
Lá vou eu sim! Sim, na busca de pessoas que me completem e de todo pedaço de mim espalhado por aí, ou pelo menos que se assemelhe ao meu caráter, meu intuito, enfim meu modo de ser. Já que ninguém me entende eu não procuro entender a sociedade como um todo, simplesmente quero senti-la, procurar de alguma forma o ponto positivo de tudo isso, o ponto em que faço uma conexão ou o ponto em que visualizo que de nada tenho em comum com o censo comum.
Não que minha personalidade seja taxada como forte, entenda ela como diferenciada. Pois se todos somos diferentes por que muitos se tornam iguais em mentalidades toscas e imbecis? A essência já foi perdida. E cada vez mais viramos um povo alienado. Não quero isso, não sou isso.
Minha reflexão é meu pão, minha lucidez, exercito-a toda todo dia para eu não me perder por aí...as esquinas já não são as mesmas.

Bom, é isso!

Peaga!

3 comentários:

Pedro Pyratero disse...

Boa sorte então com suas palavras, eu prefiro dinheiro!http://pedropyratero.blogspot.com/

Anônimo disse...

tua reflexão é teu pão


mto maneiro.

Me lembrou um poema do Vinicius de Moraes...

é um tipo de soneto... eu amo vinicius de moraes....

Bem vindo ao mundo das palavras
Entrai, irmão meu!"

-x-

Com as lágrimas do tempo
E a cal do meu dia
Eu fiz o cimento
Da minha poesia

E na perspectiva
Da vida futura
Ergui em carne viva
Sua arquitetura

Não sei bem se é casa
Se é torre ou se é templo:
(Um templo sem Deus).

Mas é grande e clara
Pertence ao seu tempo
- Entrai, irmãos meus!

Eu disse...

esse é meu preferido.