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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Eu quero a fome.

 

Caminhar, correr, andar, nadar, voar. Sem parar.

Esse é o viver que quero.

Acordar pensando na aventura de viver. Viver a rotina e não ser a rotina. Olhar as cores, sentir os cheiros, ouvir os sons como se fosse a primeira vez.

Amar… ah, a cada dia amar e amar até doer.

Aprender, conhecer, sentir, mudar, transmutar, renascer.

Só assim, com essa sede de mundo, essa fome de vida eu posso ser.

domingo, 18 de setembro de 2011

Ado aado, cada um no seu quadrado

Para que eu seja respeitado pelos outros considero fundamental que eu só fale daquilo que entendo.

Assim, dificilmente me verá opinando sobre biologia, medicina, direito, psicologia, matematica, astronáutica e nenhuma dessas milhões de especialidades que existem por aí.

Como disse um professor que admiro demais: “Nunca entrei num consultório médico e disse como curar, nunca entrei num escritório de um advogado e o ensinei a defender uma causa, mas POR QUE TODOS ACHAM QUE ENTENDEM DE EDUCAÇÃO e se consideram no direito de opinar sobre tudo que acontece nos meios educacionais?”

Em outras palavras, se você não estudou o desenvolvimento cognitivo humano, se não entende de questões pedagógicas (educacionais), se nunca vivenciou como professor a realidade escolar, se nunca teve que controlar e ensinar a 40 crianças ou adolescentes de uma vez, se nunca produziu uma avaliação e a corrigiu, sentindo nas costas a frustração de sua função, se nunca passou por isso, faça um favor a todos nós: fique quieto.

Deixe o profissional da área cuidar dessas questões. Deixe o especialista lidar com o que estuda e trabalha e pelo bem de todos, contenha-se a sua função.

Grato,

Jodenir

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Cada dia

 

2011-07-13 18.48.53

A cada dia tudo fica mais interessante, mas esse projeto tá me tirando o sono… É quase um parto ler tudo e produzir o que devo.

Projetos a mil por hora e excelentes convites profissionais surgindo! Palestras e aulas sobre metodologias de estudo!

ANIMAÇÃO, GALERA!!! ^^

 

Eis os instrumentos de minha saga!

Encontrei esse poema nos meus guardados hoje e resolvi postar!

A Verdade

Carlos Drummond de Andrade

A porta da verdade estava aberta,
mas só deixava passar
meia pessoa de cada vez.

Assim não era possível atingir toda a verdade,
porque a meia pessoa que entrava
só trazia o perfil de meia verdade.
E sua segunda metade
voltava igualmente com o mesmo perfil.
E os meios perfis não coincidiam.

Arrebentaram a porta. Derrubaram a porta.
Chegaram ao lugar luminoso
onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
diferentes uma da outra.

Chegou-se a discutir qual a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela.
E carecia optar. Cada um optou conforme
seu capricho, sua ilusão, sua miopia.

 

Abraço a quem me lê

domingo, 20 de fevereiro de 2011

E tenho lido…

 

Há várias formas de conhecer as pessoas. Olhares, toques, sexo, contratos, afinidade, desafios, sofrimentos e sabe-se lá quantos mais.

Uma de minhas preferidas é a leitura.

A escrita traz à luz mundos internos complexos e tão belos. Mundos profundos e tão densos, tanta poeira remexida, tanto conhecimento íntimo que nem se sabia que tinha.

Ganhaste um fan com suas histórias, ganhaste um apoiador para o que precisar, pois a grande noção da afinidade é a admiração pelas capacidades incríveis daqueles que gostamos.

Nào me canso de dizer:

- Mostre ao mundo seu talento!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Caminhos e Caminhos

“Quando pessoas, no passado, se aproximam de nós por puro interesse e destroem nossa confiança; acabamos errando, no presente, com pessoas que verdadeiramente nos querem bem! "Sei que a vida pode e deve me dar alguém inteiro"... quero muito acreditar nisso novamente.” (J. Perucchi)

E a dor nos visita. Ela vem por vários meios e formas: pessoas, gestos, palavras, rompimentos, mentiras, loucuras, destinos…

E após a dor vem a amargura de ter doído e ter vivido. E de perceber que não se é mais o mesmo e que confiar e sentir com clareza ainda vai demorar. Questiona-se tudo: atitudes tomadas, palavras não-ditas, em que se errou ou se houve acerto.

Depois vem a difícil e amarga noção que estamos calejados, que estamos fechados para balanço, que muros foram erguidos onde antes havia pontes.

E quando a vida coloca novas oportunidades, novos caminhos, trememos de medo, tememos a volta da mágoa anterior e tememos que seja uma ilusão o agora.

As pessoas são o que são. Não nos enganemos, pois os mesmos dilemas morais são enfrentados por todos a cada dia. O que nos diferencia são as escolhas.

Mas sinceramente, viver é um risco. Nascemos sozinhos arriscando o viver, e a cada dia, a cada passo, a cada respiração caminhamos em uma corda bamba sem rede, só não nos damos conta disso.

A dor pode até voltar, mas antes que ela venha, que vivamos intensamente grandes alegrias, que vivamos os grandes amores, que lutemos por nossos ideais, pois talvez, só talvez, o brilho da nossa felicidade diária possa ofuscar a trilha da mágoa em nossa direção.

E queiramos ser felizes.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A ti. (Por Juliana)

 

Ao visitar  O batom de Clarice nesse fim de tarde, tive uma surpresa e um rio brotou de mim, pois as palavras que fluiam me alcançavam e me acalentavam com uma certeza bela e plena.

Obrigado, minha amiga, você coroou um dia de mudanças e tristezas com um gesto de alegria todo especial.

Abaíxo o meu presente de Natal, por Juliana Gervason.

“Quando eu pedi demissão meu amigo, do rol dos melhores que se contam nos dedos de uma mão, escreveu um texto lindo para mim.

E eu disse para ele que estava "saindo para poder ficar". A mim basta que ele tenha entendido isso. =)

Hoje é ele quem precisa de um texto meu. Mas por ironia, dessas da vida, a inspiração que me vem para rabiscar resenhas sobre shampoos e alergias, me falta para dizer a ele que eu acredito nos socos da vida. 

E acredito também que a mão de Deus está lá também para nos empurrar, quando nosso corpo tem medo de pular nos novos caminhos. 

É mais ou menos assim, meu amigo: estamos diante de uma nova estrada. Mas para pegar essa nova estrada precisamos passar por um despenhadeiro. E para passar por ele não temos nada que nos proteja ou que amenize o impacto da queda. 

Há a estrada diante de nossos olhos, mas há também o despenhadeiro debaixo de nossos pés.

Muitos, meu amigo, não vêem a estrada e menos ainda o despenhadeiro. E ficam no caminho velho a vida inteira.

Outros, como eu, vêem a estrada, vêem o despenhadeiro e pulam. Pulam porque sabem que estão de mãos dadas com pessoas preciosas e que nos protegem da queda.  E vivem o novo caminho na hora em que ninguém acreditava nele.

E outros, poucos, como você, estão diante da estrada há anos, não temem o despenhadeiro porque são suficientemente fortes para enfrentar a queda. Mas não pulam. Não pulam porque têm um coração bom demais, digno demais, virtuoso demais e continuam acreditando que a outra estrada, esburacada e destruída, ainda é capaz de se reconstruir. E ficam lá, catando pedacinhos de pedra nos acostamentos para tapar os buracos, na esperança de que ajudarão muitas pessoas. 

Esses poucos como você, altruístas e visionários, acreditam que podem reconstruir um caminho enquanto vislumbram outros. 

É para estes poucos, como você, que Deus se faz essencial. Deus e sua mão certeira, em momentos inesperados, aparecem para empurrar direto pro despenhadeiro. Antes que você continue, inutilmente, catando as pedrinhas da estrada velha, acreditando que ainda é possível reconstruir o caminho antigo.

Meu amigo, Deus te empurrou pro novo caminho. Aquele, que você já vislumbrava há tanto tempo. Deus achou que era a hora de fazer você parar de reconstruir o caminho antigo para construir, finalmente, o novo. 

Enquanto você cai do despenhadeiro, eu já estou aqui embaixo, no início da estrada. Eu te espero. Pode vir. A estrada tem um horizonte lindo e esta encantadoramente iluminada esperando você chegar. Pode vir que eu te dou a mão. A queda é longa, mas essencial. E sei que você sairá dela tão forte quanto antes. Mas deixe as pedrinhas que tapam buraco para trás, meu amigo. Esta estrada aqui está nova e não precisa de remendos. Você já fez a sua parte na estrada antiga. Venha colher os bons frutos na estrada nova. Ela é linda e estava apenas esperando por você! =) “


sábado, 11 de dezembro de 2010

De onde vem a calma.

(Eu já conhecia a música, mas nunca tinha percebido a beleza da letra até ela me ser mostrada pela @agnafarias)

De onde vem a calma daquele cara?
Ele não sabe ser melhor, viu?
Como não entende de ser valente?
Ele não saber ser mais viril
Ele não sabe não, viu?
Às vezes dá como um frio
É o mundo que anda hostil
O mundo todo é hostil

De onde vem o jeito tão sem defeito?
Que esse rapaz consegue fingir
Olha esse sorriso tão indeciso
Tá se exibindo pra solidão
Não vão embora daqui
Eu sou o que vocês são
Não solta da minha mão
Não solta da minha mão

Eu não vou mudar não
Eu vou ficar são
Mesmo se for só
Não vou ceder
Deus vai dar aval sim
O mal vai ter fim
E no final assim calado
Eu sei que vou ser coroado
Rei de mim.

(Marcelo Camelo)

 

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

A ti.

 

“Porque os outros se mascaram mas tu não

Porque os outros usam a virtude

Para comprar o que não tem perdão

Porque os outros têm medo mas tu não

Porque os outros são os túmulos caiados

Onde germina calada a podridão

Porque os outros se calam mas tu não” (Sophia de Mello Breyner Andresen)

Tua saída fechou uma porta, que ressoou pela casa e pela minha alma como um trovão. Tua saída me angustia por apresentar a mim mesmo saídas e escolhas que por muito tempo fingi ignorar e pintei como paredes falsas em minha casa.

Ao partir, ergueste a cabeça, altiva, embora eu visse tua dor e teus medos.

Alguns esperavam gritos e ladainhas, feridas e palavras ásperas, mas nada disso foi dado a seu deleite perverso.

Saíste e apontaste a covardia que gritava, escondida sob facetas e teatros de sorrisos e beleza.

Teu prazer agora é teu, teu tempo agora é teu, pertences agora a ti mesma porque empurraste a terra que cobria o sepulcro em que jazias.

Caminha e pisa forte, deixando marcas de tua passagem por esse mundo estranho.

domingo, 31 de outubro de 2010

Não adianta, eu insisto.

“Quantas vezes minha esperança será posta à prova?(…) Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova? (…) Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais?…” (Elisa Lucinda)

Honestidade.

Integridade.

Boa vontade.

Idealismo.

Força de vontade.

Esforço pessoal.

Perseverança.

Humanismo.

Desapego.

Desprendimento.

E vou vencer.

 

obs.:

- E não, não me refiro às eleições.

- Ao som de “Coisa da antiga – Clara Nunes”

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Cinza.

 

A tarde fria foi tomada por uma chuva fina que molhava cada canto daquela cidade. Ela passou por mim, corpo jovem encoberto por um sobretudo cinzento. As mãos tomadas por sacolas e se esforçando para equilibrar uma bela sombrinha que erguia para se proteger.

Sua cabeça pendia para frente,olhar fixo no chão e distante, enxergando muito além do que havia, numa divagação solene. Não havia tristeza, só um ar superior fascinante.

Os sons das pessoas protegendo-se sob as marquises, o barulho do motor dos carros, a balbúrdia da vida da cidade a envolvia, mas não a alcançava. Ela não pertencia àquele ambiente.

Sua passagem motivava comentários.

Alguns viam nela arrogância, outras desejavam seu toque, havia quem fingisse ignorá-la, mas era impossível não perceber a beleza de sua altivez.

À distância ela virou a esquina e eu a perdi de vista. Naquela noite eu a esqueci, sem nunca tê-la conhecido de fato.

- Fruto de uma tarde chuvosa e solitária.

(segunda versão que me esforcei para fazer, após ter perdido, por um clique errado, a primeira, que saira como uma convulsão de dor)

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Humano, enfim.

“Um dos maiores aspectos de ser humano é a percepção de estar sob o jugo de forças que não se controla: a natureza, a biologia, as forças transcedentais e até mesmo os próprios sentimentos.”

É… sou humano.

Só pra constar…

CAPITU – Zélia Duncan

De um lado vem você com seu jeitinho
Hábil hábil, hábil.. e pronto!
Me conquista com seu dom

De outro esse seu site petulante
WWW ponto poderosa ponto com

É esse o seu modo de ser ambiguo
Sábio, sábio
E todo encanto, canto, canto
Raposa e sereia da terra e do mar
Na tela e no ar
Você é virtualmente amada amante
Você real é ainda mais tocante
Não há quem não se encante

Um método de agir que é tão astuto
Com jeitinho alcança tudo, tudo, tudo
É só se entregar, é só te seguir, é capitular

Capitu
A ressaca dos mares
A sereia do sul
Captando os olhares
Nosso totem tabu
A mulher em milhares
Capitu

De um lado vem você com seu jeitinho
Hábil hábil, hábil.. e pronto!
Me conquista com seu dom

De outro esse seu site petulante
WWW ponto poderosa ponto com

É esse o seu modo de ser ambiguo
Sábio, sábio
E todo encanto, canto, canto
Raposa e sereia da terra e do mar
Na tela e no ar
Você é virtualmente amada amante
Você real é ainda mais tocante
Não há quem não se encante

No site o seu poder provoca o ócio, o ócio
Um passo para o vício, o vício, o vício
É só navegar, é só te seguir, e então naufragar

Capitu
A ressaca dos mares
A sereia do sul
Captando os olhares
Nosso totem tabu
A mulher em milhares
Capitu

De um lado você vem com seu jeitinho
Hábil, hábil, hábil... e pronto!
Me conquista com seu dom

De outro esse seu site petulante
WWW ponto poderosa ponto com

É esse o seu modo de ser ambíguo
Sábio, sábio
E todo encanto, canto, canto
Raposa e sereia da terra e do mar
Na tela e no ar
Você é virtualmente amada amante
Você real é ainda mais tocante
Não há quem não se encante

No site o seu poder provoca o ócio, o ócio
Um passo para o vício, o vício, o vício
É só navegar, é só te seguir, e então naufragar

Capitu
A ressaca dos mares
A sereia do sul
Captando os olhares
Nosso totem tabu
A mulher em milhares

Capitu
Feminino com arte
A traição atraente
Um capitulo a parte
Quase vírus ardente
Imperando no site
Capitu

Capitu
A ressaca dos mares
A sereia do sul
Captando os olhares
Nosso totem tabu
A mulher em milhares
Capitu!

 

domingo, 11 de abril de 2010

Nesse Momento

 

Nesse segundo posso dizer tanto sobre nada.
Posso contar meus pensamentos iludidos, soltos, ilusórios e pueris.
Posso falar de vivências, de utopias e projetos.
Posso gritar meus desejos, medos e desespero.
Posso sussurrar meu amor perto daquele rosto desejado.
Nesse segundo posso manifestar labaredas de vida.
Mas mesmo que sinta tanto, sou pó, sou tempo finito.
Sou um nada num cosmos eterno, sou uma gota num Mar Oceano.
E sou único.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

A verdade.

“A verdade está sempre a mostra, nua, a nossa frente. Vê-la com suas cicatrizes, marcas, rugas, curvas e dores é nossa escolha pessoal”

Outro-tipo-de-mulher-nua A reflexão sobre a verdade marcou a história da ciência e da filosofia. Sua busca, sua natureza, se é apreensível, se é uma utopia, se é imanente ou transcendente… essa procura ocupou grandes e anônimas mentes, dos castelos e mansões a casebres e favelas pelo mundo.

Milhares de respostas já foram elaboradas, dezenas de perguntas já foram feitas, mas algumas gritam em minha mente no momento: queremos ver a verdade dos fatos? Queremos pensar com sinceridade sobre nós mesmos? Queremos reconhecer a pequenez de nossos pensamentos e atitudes? Queremos viver uma vida real e planejar um futuro possível de ser vivido?

A verdade e não a ilusão, o real e não o sonho, o verossímel e não o imaginário, o palpável e não o onírico, o que a experiência mostra e não o que a tradição afirma… E me ocorre se mesmo esse dualismo cartesiano é fato, ou pura maquiagem de representações em minha pequena mente.

Bem, vivamos.

 

Jota. (noite de Natal, acho que fico bêbado sem beber…)